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Dinossauros e Problemas Ambientais: uma relação mais próxima do que você imagina

Olá, caro visitante do nosso blog! Se você chegou até aqui e procura por formas alternativas de estudo, veio ao lugar certo. Me chamo Maria e sou professora de biologia no Projeto. Vim especialmente para comentar sobre um filme relacionado à minha matéria e tentar provar que é possível aprender muita coisa com uma simples ficção. O filme de hoje é Jurassic Park: Parque dos Dinossauros.



A história se trata de um milionário que decidiu investir na construção de um safári em que as atrações não são leões ou macacos, mas sim dinossauros. Para garantir que o passeio é seguro, ele chama alguns paleontólogos para passar um fim de semana lá e avaliar o local. É aí que as coisas começam a dar errado.



No início, estava tudo bem. Todos impressionados que o cara tinha conseguido recriar uma espécie que até então era extinta e super felizes por poderem ver de perto o que eles estudam há anos. O problema é que um dos funcionários do parque foi comprado para roubar amostras de DNA dos animais e, para isso, desligou o sistema de segurança deixando os bichos soltos. A partir daí, já dá para imaginar o tipo de coisa que vai acontecer: dinossauros comendo pessoas, pessoas fugindo de dinossauros e mais confusões e mais fugas. Porém, não é nisso que quero focar.


O que me faz gostar desse filme é a mensagem que ele traz: não podemos controlar a natureza. Esse milionário que investiu na criação do Jurassic Park, John Hammond, se sentia como um deus mandando nela. Desenvolveu dezenas de espécies que não pisavam na Terra há milhões de anos, reprimiu qualquer instinto que elas pudessem ter prendendo-as em jaulas e controlando a sua reprodução e não pensou nas consequências disso tudo, simplesmente agiu do jeito que quis. Hammond acreditou que era um todo-poderoso, que tinha controle sobre esses animais, mas a verdade é que não tinha. Mesmo que o funcionário não tivesse acabado com a segurança, algo iria dar errado. O problema real foi ter mexido com algo grande apenas pela emoção de mexer, sem responsabilidade. O problema foi ter subestimado a natureza.



Por mais irreal que essa situação possa parecer (no mínimo eu não desejo ver nenhum lunático querendo trazer de volta à vida um bicho desses), ainda dá para relacioná-la com o mundo que vivemos. As pessoas se iludem pensando que mandam na Terra, interferem nela achando que não vai dar em nada. Um exemplo disso é a poluição. O meio ambiente devolve aos poucos o que fazemos de mal, por esse motivo devemos reconhecer a importância de preservá-lo. Ele não é passivo, sabe? Não vai só receber destruição e ficar por isso mesmo.


Tem algumas coisinhas que espero que você aprenda com o seu professor, mas já vou adiantar aqui: não adianta desligar a água da torneira ou demorar menos tempo no banho, pois quem mais prejudica o meio ambiente são as grandes empresas. Elas são como o dono do parque, agem dessa forma porque vão lucrar, pouco importa as consequências. Então, fiquem atentos para não cair nessa conversa de pequenas ações para salvar o planeta, a gente precisa de mais do que isso para não acabar entrando na boca do dinossauro haha.



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